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A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.

Sintomas:

• humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia; • desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas; • diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis; • desinteresse, falta de motivação e apatia; • falta de vontade e indecisão; • sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio; • pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte. A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio; • interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom “cinzento” para si, os outros e seu mundo; • dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento; • diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido; • perda ou aumento do apetite e do peso; • insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo); • dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

Causas:

A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresentam o problema em algum momento da vida.

Tratamento:

O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente. Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão. A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Dica elaborada em março de 2005.

Fontes:

A bebida alcoólica é um item com forte presença na realidade brasileira. Seu consumo dificilmente pode ser restringido por conta de questões culturais e sociais. No entanto, o abuso do álcool leva à dependência e pode causar sérios problemas de saúde.

A Organização Mundial da Saúde chega a classificar o alcoolismo como uma doença psiquiátrica, que apresenta componentes físicos e mentais. Isso significa que, embora existam fatores fisiológicos envolvidos, a dependência muitas vezes é psíquica.



Diagnóstico do alcoolismo

Ao identificar sintomas de alcoólatra em si mesmo ou em alguma pessoa próxima (amigo ou familiar), é fundamental procurar auxílio especializado para fazer o diagnóstico correto e evitar que o problema evolua.

Existem alguns critérios básicos para diagnosticar a dependência de álcool. Os sintomas de alcoolismo são avaliados de acordo com os parâmetros do Código Internacional de Doenças (CID), que estabelece o diagnóstico quando o paciente apresentar ao menos 3 das seguintes condições nos últimos 12 meses:

  • desejo incontrolável (compulsão) por bebidas alcoólicas;

  • falta de controle quanto ao consumo (para começar, parar ou regular a ingestão de álcool);

  • sinais de abstinência física ao cessar o consumo;

  • evidências clínicas de aumento da tolerância ao álcool;

  • perda de interesse (gradual e progressiva) por atividades da rotina e de convívio social;

  • insistência no consumo de álcool apesar da percepção das consequências do ato para a saúde e cognição.

Além disso, existem diversos testes, exames e questionários que podem auxiliar no diagnóstico e na análise dos sintomas de alcoólatra. Por isso, é fundamental buscar auxílio especializado para combater a dependência e evitar as consequências do problema.

Agora que você conhece melhor os sintomas do alcoolismo, está preparado para identificar quando uma pessoa precisa de ajuda. Contar com profissionais qualificados é fundamental para uma recuperação efetiva, sem recaídas no futuro.

Você provavelmente conhece alguém que faz uso de medicamentos psiquiátricos, ou até mesmo já fez uso de algum antidepressivo, ansiolítico ou benzodiazepínico (calmantes). O uso abusivo desses medicamentos vem criando um novo tipo de dependência química, tão perigosa e danosa quanto a de drogas ilícitas, a fármaco-dependência.

No Brasil somos os campeões no uso de clonazepam, o famoso "rivotril", ele é o 2º remédio mais vendido no país, são mais de 2 toneladas do medicamento, perdendo apenas para um anticoncepcional que é distribuído pelo SUS. De acordo com pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde o uso de remédios psiquiátricos cresceu 52% de 2009 para 2014, um salto que mostra como o uso de medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos tornou-se uma muleta, pessoas buscam soluções rápidas e pílulas que tirem a angústia ou a tristeza do dia a dia, a baixa tolerância à frustrações e aos próprios afetos tem levado cada vez mais pessoas a encontrarem no medicamento uma saída de emergência, mas que além de encobrir o real problema trarão outros prejuízos.

Remédios psiquiátricos como esses de tarjas pretas somente podem ser comprados com receita médica, o que nos leva ao questionamento sobre a prescrição deliberada de medicamentos psiquiátricos por profissionais médicos de diversas especialidades, ginecologistas, endocrinologistas, cardiologistas, que fornecem esse tipo de receita sem um cuidado diagnóstico, diagnóstico esse que precisa ser feito com tempo e cuidado. Não é possível diagnosticar um transtorno mental em apenas uma consulta, porém existe todo um sistema de rapidez de atendimentos que clama por uma consulta "rápida e prática", assim como o desejo de resolver qualquer questão psicológica de forma rápida e mágica.

O que passa despercebido é que nem toda angústia é um problema psiquiátrico e não existe uma pílula que traga alegria instantânea, é preciso se conhecer, é preciso psicoterapia para enfrentar as situações diversas que passamos durante a vida, é através da psicoterapia que poderemos aprender a lidar com sentimentos, afetos, desejos e angústias que sem esse suporte psicológico poderão transformar-se em um real problema psiquiátrico.

Autora: Danielle Vieira - Psicóloga Clínica em Bragança Paulista e São Paulo - SP, CRP 06/131376 Website: http://www.daniellevieira.com.br


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